domingo, 28 de outubro de 2007

Livro Escolhido:


Matemática V. Único

Ensino Médio


Editora Atual

Autores:

Gelson Iezzi

Osvaldo Dolce


David Degenszajn

Roberto Périgo

Nilze de Almeida
Verbete do dicionário para o termpo TEMPO:

do Lat. tempus
s. m.,
duração limitada, por oposição à ideia de eternidade;
período;
época;
sucessão de anos, dias, horas, momentos, que envolve, para o homem, a noção de presente, passado e futuro;
meio indefinido onde se desenrolam, irreversivelmente, as existências na sua mutação, os acontecimentos e os fenómenos na sua sucessão;
certo período determinado em que decorre um facto ou vive uma personagem;
oportunidade;
ensejo;
estação ou ocasião própria;
prazo;
duração;
estado atmosférico;
Mús.,
cada uma das partes completas de uma peça musical, em que o andamento muda;
duração de cada parte do compasso;
Gram.,
flexão indicativa do momento a que se refere o estado ou a acção dos verbos.
loc. adv.,
a -: oportunamente, em boa hora;
a dois -s, a quatro -s: ciclos de funcionamento de um motor

B) Lista de palavras:

Célula


do Lat. celula, pequena cela
s. f.,
dim. de
cela;
casulo de semente;
cada um dos quartos ou alojamento dos cardeais;
Med.,
a mais pequena porção do organismo capaz de vida independente;
cada um dos elementos plásticos, microscópicos, dos tecidos orgânicos;
pequena cavidade ou interstício no tecido esponjoso dos ossos, etc.

Memória



do Lat. memoria
s. f.,
faculdade de conservar e reproduzir as ideias, imagens ou conhecimentos anteriormente adquiridos;
a lembrança de qualquer coisa ou alguém;
reminiscência;
aptidão para recordar especialmente certas coisas;
reputação;
fama;
nomeada;
monumento comemorativo de pessoa célebre ou de sucesso notável;
exposição sumária;
{memorandum}memorandum¸í;
nota diplomática;
apontamento para lembrança;
requerimento ou nota explicativa em que se recorda a petição ou pretensão primitiva;
memorial;
dissertação sobre assunto científico ou literário apresentada em congresso, reunião, etc. ;
Psic.,
conjunto de funções psíquicas pelas quais temos consciência do passado como tal, que inclui a fixação, a conservação, a lembrança e o reconhecimento dos acontecimentos;
Inform.,
parte de um sistema informático na qual as informações são introduzidas e conservadas e a partir da qual podem ser posteriormente recuperadas;
o suporte físico destas informações;
Electrón.,
conjunto de dispositivos e circuitos constituindo um sistema equivalente ao anterior, para armazenamento de informação em equipamento áudio e vídeo;
(no pl. ) narrações históricas escritas por testemunhas presenciais;
(no pl. ) escritos em que um autor narra factos mais ou menos ligados à sua pessoa ou à sua época.

- colectiva: conjunto dos elementos culturais, sociais e históricos que constituem as referências colectivas de um povo;
- de elefante: grande capacidade de memorização;
- de grilo: memória fraca;
- visual: faculdade de reter e lembrar posteriormente pessoas, coisas ou factos vistos;
de -: de cor;
refrescar a -: recordar ou fazer recordar algo caído no esquecimento;
varrer da -: esquecer.

Argumento

do Lat. argumentu
s. m.,
raciocínio de onde se tira a respectiva conclusão;
razão;
prova;
exposição sucinta;
assunto;
enredo;
história preparada especialmente para cinema;
discussão;
altercação.

Ácido

do Lat. acidu
s. m., Quím.,
substância capaz de formar iões de hidrogénio quando dissolvida em água;
composto hidrogenado em que o hidrogénio pode ser substituído por metais, para formar sais;
substância que reage com uma base, formando um sal ou, por vezes, água;
substância que tem um Ph inferior a sete;
substância que torna vermelho o azul de tornesol;
adj.,
acre;
azedo;
agro;
s. m.,
(no pl. ) corpos derivados por oxidação dos álcoois e dos aldeídos.




Resistência

do Lat. resistentia
s. f.,
acto ou efeito de resistir;
qualidade de um corpo que anula os efeitos ou a força de outro;
oposição;
obstáculo;
reacção;
defesa;
fig.,
teimosia;
Fís.,
grandeza física característica dos condutores eléctricos que é igual à razão entre a diferença de potencial ao longo do material e a intensidade da corrente que o atravessa;
Electr.,
qualidade que um material apresenta de se opor à passagem de uma corrente eléctrica;
fio metálico com essa qualidade, utilizado geralmente em aparelhos de aquecimento.

sábado, 27 de outubro de 2007

O MICRÒCUS
O micrócus é um micróbio. E, como tal, não o poderemos ver, a não ser, é claro, por um microscópio. Ele, porém, dificilmente é visto, mesmo através de tal aparelho,pois sua timidez não tem limite. Detesta aparecer.Quando o empurramos à força, ele fica vermelho e nunca nos olha no rosto. Sua função é trazer até nós uma doença fatal: a microcunésia!!!Pois se ele nos espetar com aquela setinha que carrega na mão, o resultado é terrível, se bem que ninguém saiba exatamente o que é, pois nunca ninguém foi espetado. Extrememente delicado e atencioso com todos, ele tem seus aposentos nas proximidades do cerebellum, num quartinho por demais confortável, graciosamente florido com as flores dispostas com notável bom gosto pelo quarto, em belos vasos sangüíneos. Nesse mesmo quarto, ele arrisca de vez em quando pintar um quadro e, sem nenhuma pretensão, pinta lindos motivos florais de cativante frescura.
Podemos até visitá-lo depois do seu expediente, quando seremos acolhidos com um lanche apetitoso.Se ele não conversa muito, por causa da sua timidez, escuta maravilhosamente - e, principalmente, acredita em tudo que a gente fala e adora as nossas piadas.
Certa vez, um micrócus se apaixonou por um anticorpo que era freira. Desse amor impossível resultou a desgraça dos dois. Ela, por sua heresia foi queimada vivia numa úlcera transformando-se em santa e indo para o céu da boca. Ele foi condenado a passar o resto da vida numa prisão de ventre.
Mas o micrócus mais célebre foi um que conseguiu escalar um homem de dois metros dos pés a cabeça, em três horas apenas; lá chegando, hasteou, altiva, a bandeira da sua espécie, imortalizando-a para todo sempre.
(postado por Cristina e Simara)






(Postado por Cristina e Simara)



Levantamento de hipóteses do texto de DOOLING e LANDMAN.

Respostas às perguntas do Item C.



  • O texto fala do descobrimento das Américas;


  • As três irmãs trata-se das caravelas das expedição;

  • As imensidões tranqüilas, os picos e os vales turbulentos eu diria que é o mar, hora calmo, hora turbulento

  • O termo gema trata-se da verba destinada a financiar a viajem.


  • Criaturas aladas, são os pássaros que ele avistou ao se aproximar do novo continente.


  • O herói é Cristovão Colombo.



Item d) TEXTO DE DOOLING E LANDMAN:




Tema Central:



"Os olhos enganam", disse ele, "um ovo, e não uma mesa, tipifica corretamente este planeta inexplorado".



Referente ao item e):
Não houve mudanças, e sim esclarecimentos:

Linguagem Metafórica e Linguagem Científica.



Comentário: A diferença entre a linguagem metafórica do primeiro texto e a linguagem científica do segundo texto está no gênero de cada um. O primeiro apresenta um vocabulário rico, pois, sua função é emocionar. Para entendê-lo é preciso utilizar estratégias de leitura como inferências e visão de mundo. Já o segundo texto apresenta uma linguagem mais simples e clara, pois, a sua função é informar. Entretanto, como todo texto, ele não dispensa o uso de estratégias de leitura para que haja uma efetiva compreensão do texto.


(Postado por Cristina e Simara)



Relato Comentado Nº 03: Podemos Conhecer o Universo? Reflexão sobre um grão de sal.

Para o autor, a ciência é um modo de pensar, cujo objetivo é compreender de que forma o mundo funciona; é procurar encontrar regularidades. Ela é baseada na experimentação e na disposição de desafiar velhos dogmas.
Ele afirma que devemos examinar o mundo de forma crítica. Dessa forma, cada vez que pensamos, levantando hipóteses e, fazendo a checagem das mesmas, estamos fazendo ciência; e, se praticarmos esse modo de pensar, transformando-o num hábito, cada vez mais iremos aperfeiçoá-lo.
Ele destaca que o ser humano é inteligente e, que o exercício dessa intelegência, nos dá prazer. "Compreender é uma espécie de extase".
Porém, ele questiona: "podemos realmente conhecer o Universo em nossa volta?"
Então, depois de o autor fazer uma análise de um grão de sal, ele faz uma comparação deste, com o nosso cérebro. Destaca que o número de coisas conhecíveis pelo cerebro humano não é menor que 100 trilhões. "Mas isso é apenas um por cento do número de átomos contidos no grão de sal".
Nesta perspectiva ele afirma que o Universo é incognicível, absolutamente imune a qualquer tentativa de pleno conhecimento por parte do homem. "Se não podemos conhecer um grão de sal, muito menos o Universo.

Comentário: Concordo com o ponto de vista do autor, principalmente quando diz que o Universo é incognicível. O cérebro humano jamais será capaz de armazenar tanta informação, mesmo com ajuda de livros e computadores. O motivo é que além de existir tantas coisas para serem exploradasno Universo, desde as microscópicas até a imensidão do Cosmo, a memória humana é curta. A medida que adquirimos novos conhecimentos, o cérebro os armazenam, porém, estamos aprendendo coisas novas todos os dias. Sendo assim, ele seleciona o que é para nós, mais importante e, as coisas que não utilizamos freqüentemente, com o tempo, vamos esquecendo. Contudo, mesmo que as descobertas sobre o Universo pudessem ser registradas e armazenas em computadores, nenhum ser humano poderia conhecer e memorizar todas elas. Portanto ele seria o Universo conhecido de forma fragmentada, de acordo com o interesse de pesquisa de cada um. Mesmo podendo contar com a ajuda de drogas que ampliam a capacidade de memorização e, num futuro próximo, pudessemos contar também, com as drogas que estão sendo testadas para aumentar a inteligência do ser humano, ainda assim, acredito que nenhum ser humano seria capaz de conhecer todos os mistérios do Universo.

Postado por Cristina




quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Relato Comentado nº 02: “O Milagre Brasileiro”.

O "Milagre Brasileiro" foi um período de extraordinário crescimento econômico na história política deste país. Esse período se caracterizou por ampla disponibilidade de recursos financeiros; crescimento industrial, com destaque para a indústria automobilística; aumento das importações e exportações; investimento de capital estrangeiro no país; empréstimos no exterior, tudo isso, combinado com taxas de juros relativamente baixas, isenção ou redução de tributos, e medidas semelhantes.
Muitos se beneficiaram da situação, entre eles os setores: industrial, dos serviços e da agricultura.
Porém, “ o milagre” tinha alguns pontos vulneráveis. Entre eles, a excessiva dependência do sistema financeiro do comércio internacional e, a necessidade de contar, cada vez mais com produtos importados, principalmente o petróleo.
Essa política prejudicou trabalhadores de baixa qualificação, que prestavam seus serviços a salários muito baixos, enquanto que trabalhadores bem qualificados eram supervalorizados.

Outro fator que destaco foi o contraste entre o avanço econômico e o descaso do Estado com programas sociais. O Brasil ficou conhecido no exterior por ter posição de destaque pelo seu potencial econômico em contraste com indicadores de baixa qualidade de vida da população.
Os imensos projetos da época, conhecida por “Capitalismo Selvagem”, não levaram em consideração a natureza nem mesmo as populações locais.

Comentário: Analisando essa passagem na história da economia brasileira, chego a conclusão que muitos problemas que enfrentamos hoje, são conseqüências de ações mal planejadas naquela época. A seguir destaco alguns desses problemas:
Devastação da natureza: Os projetos do governo para o desenvolvimento econômico, não previam o "consumo sustentável", o que resultou nos problemas ambientais que enfrentamos atualmente, por exemplo, o Efeito Estufa. Sabemos que o grande vilão do planeta é o EUA, porém, o Brasil também tem sua parcela de culpa. O Brasil contribuiu com tal problema, através de um conjunto de fatores que foram se agravando ao longo dos anos. Com desenvolvimento das indústrias as chaminés das fábricas passaram a lançar gases na atmosfera . A indústria automobilística também contribui com o problema, através da queima de combustível, gerado pelo aumento do tráfego de carros.
Problemas Sociais: O descaso com o trabalhador, pelo que pude perceber, vem de longa data. Apesar do governo atual, estar melhorando o salário mínimo do trabalhador, este anseia por melhores condições de trabalho, por uma vida digna, com direito a habitação, saúde e educação de qualidade. Todavia, quando precisa desses serviços a solução é pagar por eles, pois, o dinheiro de seus impostos é mau distribribuído e, não chega onde deveria. Se, no governo daquela época, havia pontos vulneráveis, o que dizer da corrupção do governpo atual?

E, por falar em Educação, nós professores, temos um grande compromisso com a sociedade. Precisamos educar nossos alunos para que exerçam uma cidadania plena; sejam sujeitos críticos e atuantes na sociedade e, principalmente, que conheçam a dimensão da palavra ética. E, quem sabe um dia, um deles não conserte esse país?!
(Postado por Cristina)


quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Avaliação: Relato Comentado.

Relato 1: Se um viajante em uma noite de inverno - Ítalo Calvino.

O texto parece ser uma introdução ao livro, no qual o narrador faz um apelo ao leitor, para que ele avise logo aos outros, em voz alta, ou grite, se preciso for, "que não quer ser pertubado, pois irá ler um novo romance de Ítalo Calvino".

Para isso, ele quer que o leitor se acomode confortavelmente e faz sugestões de posições mais cômodas e, curiosamente, entre elas, está a idéia de ler na sela de um cavalo, com o livro apoiado na crina do animal, preso às suas orelhas por um arreio especial.

A seguir, ele passa a se preocupar se as pernas do leitor estão apoiadas, os pés levantados, pois, segundo ele, esta é uma condição fundamental para desfrutar da leitura.

Ele não para por aí, a sua preocupação agora, é que o leitor verifique a iluminação, para que a mesma não canse a vista ou faça sombra na página do livro. Insiste com o leitor se ele não está esquecendo de nada que possa interromper sua leitura então pergunta, se não precisa fazer xixi.

Por fim, ele faz deduções a respeito de que tipo de pessoa esta diante do livro. Julga que o leitor é do tipo que não espera nada de nada, não tem expectativas e, que por fazer tantas renuncias em sua vida, acredita que seja certo, conceber a si mesmo, o prazer da expectitativa num âmbito bastante circunscrito que é o livro, pois, nos livros, as coisas podem ir bem ou mal, mas o risco da desilusão não é grave.

Comentário: Quando estamos realmente dispostos a ler um livro tudo que o narrador elencou é banal, (com excessão do xixi). Não percebemos o desconforto, a iluminação, nem mesmo o barulho poderá atrapalhar a leitura. Estamos motivados, e isto é que nos basta. Porém, quando falta motivação, sobra desculpas e, nem o melhor lugar do mundo vai nos convencer a desfrutar da leitura.
Por outro lado, tanta preocupação do narrador, em avisar o leitor para se prepare confortavelmente para ler o livro e, não esqueça de nada que poça atrapalhar sua leitura, pode ser um aviso de que o livro irá envolve-lo, de tal modo, que ele não irá querer parar de ler por nada.
Outro fato que me chamou atenção foi o julgamento que o narrador faz do leitor. Entendo que para ele, o leitor é uma pessoa que não cria expectativas no mundo real, por medo de sofrer decepções. Então ele busca sua satisfação nos livros, onde o risco da desilusão não é grave, ou seja , não irá atingí-lo. Contudo, esse leitor seria infeliz, pois, o risco é o limite entre fracasso e o sucesso; entre a desilusão e um grande amor... Sem correr riscos ele nunca saberá o que perdeu.
(postado por Cristina)




terça-feira, 23 de outubro de 2007

Avaliação do Módulo I:

Acredito que os objetivos propostos para esta primeira unidade foram alcançados, pois, através das atividades desenvolvidas como: depoimentos, expressão de opinião, prenchimento de formulários, publicação de perfis, etc., pude refletir em práticas de leitura e escrita, que me proporcionaram ampliar meus conhecimentos, bem como, aperfeiçoar e desenvolver habilidades nestas áreas.

Ao compartilhar depoimentos de leitura e escrita de diversos autores e de meus colegas, tive oportunidade de identificar-me com depoimentos de alguns autores e surpreender-me com depoimentos de pessoas que fazem da leitura uma paixão em suas vidas. Este fato despertou em mim interesse para ler um novo livro.

A minha experiência de criação e publicação no blog está sendo muito interessante e divertida. Porém sinto-me prejudicada por ter iniciado o curso com atraso. O tempo está sendo meu maior impecílio para conseguir publicar munhas tarefas em dia. Apesar do sufoco em ver as atividades se acumulando, poço dizer que é muito gratificante todas as vezes que consigo concluí-las.

Percebo que ocorreram mudanças em meus conhecimentos sobre gêneros de discurso e capacidade de leitura e escrita, pois em minha área de atuação (que antes era matemática), não circulavam definições para estes termos. Eu utilizava diferentes tipologias textuais em minhas aulas sem me preocupar em identificar a que gênero elas pertenciam. Atualmente tenho contato com um repertório maior de tipos de textos e agora posso identificar a que gênero cada um pertence, pois, este curso permitiu -me desenvolver tal habilidade.

A exploração dos conceitos de esferas de atividades humanas e de gêneros do discurso podem interferir nas atividades de leitura e escrita de maneira positiva, pois, do ponto de vista textual, todo gênero está associado a uma esfera de atividade humana, e conhecendo e os interesses desta esfera, bem como seus atores é possível que a leitura e a escrita dos gêneros que circulam nesta esfera adquira interpretação mais clara e objetiva.


Em minha escola estamos nos empenhando em despertar em nossos alunos o interesse pela leitura e garantir aos mesmos atividades significativas para que desenvolvam as habilidades de compreensão e produção de texto. Para isto oferecemos leituras, interpretações e produções de textos de diversos gêneros; os professores utilizam várias estratégias de leituras em suas aulas; propõem reescritas de textos dos alunos em várias etapas, focando um objetivo de cada vez e fazem análises de textos bem escritos para que os alunos tenham exemplos de palavras que embelezam os textos e procurem usá-las em suas produções. (Postado por Cristina)






domingo, 21 de outubro de 2007

UNIDADE 5 - ATIVIDADE 7 - Definição de senso comum.

O senso comum é um saber que nasce da experiência cotidiana, da vida que os homens levam em sociedade. É, assim, um saber informal, que se adquire de uma forma natural (espontâneo), através do nosso contato com os outros, com as situações e com os objetos que nos rodeiam. É um saber muito simples e superficial, que não exige grandes esforços, ao contrário dos saberes formais (tais como as ciências) que requerem um longo processo de aprendizagem escolar.
O senso comum adquire-se quase sem se dar conta, desde a mais tenra infância e, apesar das suas limitações, é um saber fundamental, sem o qual não conseguiríamos nos orientar na nossa vida cotidiana.
Sendo assim, torna-se facilmente compreensível que todos os homens possuam senso comum, mas, sendo imprescindível, o senso comum não é suficiente para compreendermos a nós próprios e ao mundo em que vivemos, pois se na nossa reflexão sobre a nossa situação no mundo, nós ficarmos pelos dados do senso comum, por assim dizer os dados mais básicos da nossa consciência natural, facilmente caímos na ilusão de que as coisas são exatamente aquilo que parecem, nunca chegando a perceber que existe uma radical diferença entre a aparência e a realidade.
E há muitas aparências que se nos impõem com uma força quase irresistível, por exemplo: aparentemente o Sol move-se no céu (não é verdade que esta foi uma convicção aceita, durante muitos séculos, pela comunidade científica?). Mas, na realidade, esse movimento aparente do Sol é gerado pelo movimento de rotação da Terra.
Esta distinção entre aparência e realidade, da qual não podemos nos libertar por causa da nossa natureza intelectual, dependente da diferença que existe entre o conhecimento sensível e o conhecimento racional.
O conhecimento que temos através dos sentidos é forçosamente incompleto e filtrado, pois os nossos órgãos receptores só são estimulados por determinados fenômenos físicos, deixando de lado um campo quase infinito de possíveis estímulos (por exemplo, os nossos olhos não captam quer a radiação infravermelha, quer a radiação ultravioleta, ao passo que há seres vivos que o podem fazer, o mesmo se passando com os ultra-sons). É portanto inquestionável que não conhecemos, sensorialmente, a realidade tal como ela é.
Sendo assim, os sentidos parece que nos enganam, pois os dados que nos fornecem acerca da realidade são insuficientes para alcançarmos um conhecimento verdadeiro, ou objetivo, da mesma.Por isso a razão nos permite alcançar conhecimentos que nunca poderíamos alcançar através dos sentidos.



UNIDADE 5 - ATIVIDADE 6 - Resumo.

Trecho 15 - UNIVERSO DESCONHECIDO E COGNOSCÍVEL.

Embora o homem possua hoje um grande conhecimento sobre algumas leis que regem a realidade física conhecida, o autor acredita que, diante da grandeza da criação divina ou da evolução, dependendo da teoria que adotemos, pouco sabemos sobre tal realidade.
A busca pela construção do conhecimento é inesgotável.
Porém, não podemos perder de vista que se o homem, inicialmente, motivado pela sua fragilidade ante as forças da natureza, buscou conhecer, entender e, então, prever os fenômenos físicos em benefício de sua sobrevivência neste planeta.
Então, ao alcance da consciência de si mesmo e dos fenômenos à sua volta somente e tão somente terá valido a pena ao homem, se evoluir espiritualmente a ponto de reconhecer que os benefícios desse conhecimento pertencem a toda a humanidade, sem distinção alguma, e a todos os demais seres deste planeta, que, também, como o homem, são fenômenos da natureza e dela participam como sujeitos e objetos do processo criativo ou evolutivo.
Dizer que tudo que existe é decorrência de um mero acaso, não convence, absolutamente, porque "o nada" nada cria, nada gera. A existência é fruto de um inominável ato criador. Saber a natureza do criador é nos absolutamente impossível, por razões óbvias.

UNIDADE 5 - ATIVIDADE 5 - Generalizações parciais, seleção e síntese.

1; 10; 11; 14; 7; 9; 15; 2; 6; 3; 8; 12; 13; 4; 5.
UNIDADE 5 - ATIVIDADE 4: Localizar trechos que definem o fazer científico.

O 3º trecho define claramente o "pensar científico", que vem antes do "fazer científico", e que talvez seja a parte mais importante porque direciona o fazer científico.
Fala sobre a mentalidade científica que nos leva a perguntar "por que o que está presente é o que vemos e não algo diferente que às vezes não enxergamos a olho nu, porém existem?
Leva-nos a admitir várias hipóteses, checando-as para ver se têm sentido, se se ajustam, penetrando no âmago das coisas, por menores que sejam, como um grão de sal.
Racionalizando, verifica-se que não há posições definitivas, irreformáveis.
Agindo assim estamos pensando científicamente, e se transformar em hábito, cada vez mais será aperfeiçoado.
Somos uma espécie inteligente, e o exercício desta inteligência dá imenso prazer. O cérebro quando pensa bem, nos faz sentir bem.
Compreender é uma espécie de êxtase e isto é "fazer científico".

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

PARÓDIA: baseada na sinopse do livro de Calvino, Se um viajante numa noite de inverno
(Musica: Xuxa -Cinco Patinhos foram passear...)

Título: História sem fim.

Comprei um livro para ler
A história era interessante
porém ela não timha fim
Devido um erro de encadernação
Eu voltei à livraria para trocar
Uma nova história se apresentou
mas novamente sem fim ficou
Nessa minha busca eu passei
por situações embaraçosas
e por fim me apaixonei
por uma leitora misteriosa.

Minhas Expectativas sobre este curso:
As minhas expectativas para o final deste curso é de que eu adquira competências e habilidades para escrever diferentes textos de forma eficiente; aperfeiçoar meus conhecimentos em tecnologias de informação e comunicação; aprofundar meus conhecimentos nas diferentes áreas, principalmente em Língua Portuguesa e ter subsídios para dar suporte técnico aos professores para que eles possam aprimorar as práticas pedagógicas de leitura e escrita, junto aos alunos.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

UNIDADE 5 - MURAL DA CIÊNCIA.
Ciência é uma cultura científica que propicia melhores condições para a busca do conhecimento, para os valores da cidadania imprescindíveis para a compreensão da vida cotidiana, para o desenvolvimento do pensamento autônomo e inserção crítica na sociedade.
É o conhecimento ou sistema de conhecimentos que abarca verdades gerais testadas através do método científico.
A Matemática é uma ciência com características próprias, que se organiza via teoremas e demonstrações; é um conhecimento social e historicamente construído, importante no desenvolvimento científico e tecnológico.
O ensino de Matemática pode contribuir para que os alunos desenvolvam habilidades relacionadas à representação, compreensão, comunicação, investigação e, também, à contextualização sociocultural.
Lista de aspectos que caracterizam a ciência: Pesquisa, experimentos, objetividade, intersubjetividade (não separa objeto do sujeito, observador), positividade (adesão aos fatos), racionalidade, revisibilidade (não há posições definitivas, irreformavéis, nem na matemática), autonomia, recursos tecnológicos, ambientes informatizados, investigação racional, estudo da natureza, descoberta de verdades, lógica, desenvolvimento de teorias, métodos, campo sistemático de estudo, informação, conceitos, tem duas dimensões (pura x aplicada ou natural x social).

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

AVALIAÇÃO DO MÓDULO I.

Os objetivos deste módulo foram perfeitamente contemplados nas atividade desenvolvidas. Percebi isto durantes as aulas e as atividades feitas em casa.
Ao iniciar o curso, eu tinha apenas a visão do trabalho de alfabetização (ciclo I) com alguns gêneros e tipologias de textos, agora verifico que nosso trabalho tem a continuidade no ciclo II e ensino médio num grau maior de abrangência, numa esfera mais aberta e livre para o letramento de cada leitor e escritor.
Está sendo tudo muito importante para nossa formação enquanto leitor, escritor e também para metodologia de trabalho direcionando-nos a uma visão que realmente poderá reverter o paradoxo em que a escola vive.
O curso sugere formas de trabalho e preparo de aulas que levam o aluno a ter reais condições de ser cidadão crítico e participativo, pois não se concebe uma cidadania plena sem a utilização da leitura, e ler na escola é ler para inserir-se na sociedade letrada.
Considero a intertextualidade (textos verbais e não verbais), um dos meios que realmente faz a diferença para a aprendizagem e desenvolvimento das capacidades leitoras, escritoras e formação do aluno.
Todo conteúdo tem sua origem em um texto extraído de várias fontes que se completam, vários gêneros que repertoriam melhor o aluno, dá noção de tempo, espaço, compreensão de passado, presente e futuro e oportunidades de aprendizagem reais e significativas de coesão, coerência e reflexão da língua.
Isto só acontece com competência quando se conhece a esfera de atividade que aparece no texto que está sendo lido ou escrito. Para cada gênero do discurso é usado habilidades de leitura ou escrita diferentes. Uma coisa é ler ou escrever um bilhete, outra é dissertar ou argumentar sobre algo.
Deve-se desenvolver habilidades para se expressar em diferentes situações de caráter privado e público, usar a linguagem adequada a cada ambiente.
Tudo isso tem a ver com a experiência que estamos vivenciando no blog, porque exercita nossa competência leitora e escritora durante todo o tempo e nos coloca em contato com vários gêneros de textos e as mais variadas informações que nos leva a redigir textos mais adequados.
Todo texto falado ou escrito pertence a um determinado gênero do discurso, e está sempre associado a uma esfera de atividade humana que se insere em um contexto sócio-histórico e econômico mais amplo.
A linguagem não é algo separado da vida humana, ela fundamenta e atravessa as várias atividades que realizamos, portanto os conceitos de esfera de atividade e de gêneros do discurso interferem nas atividades de leitura e escrita facilitando a reflexão e compreensão no ato de ler e escrever, melhorando a competência comunicativa e cultural.
Em 2005, nos HTPCs de nossa escola, começamos a estudar o livro "Escola, leitura e produção de textos" de Ana Maria Kaufman e Maria Elena Rodriguez, que apresenta uma classificação simples e adequada ao Ciclo I, dos textos produzidos na atualidade.
Oferece uma proposta didática que leva os alunos a serem bons leitores e escrevam com autonomia.
Organizamos os trabalhos pedagógicos de forma que todos os alunos conheçam e reconheçam todas as tipologias textuais, que foram agrupadas a partir da identificação de certas características comuns, que justificam incluí-las em uma mesma categoria e assim classificamos as seguintes divisões: textos literários, jornalísticos, de informação científica, instrucionais, epistolares, humorísticos e publicitário. Cada uma destas categorias admitem variedades: entre os textos jornalísticos, encontramos as notícias, as reportagens, as entrevistas, os artigos editoriais, os artigos de opinião, as colunas, as crônicas, etc.; entre os textos literários, estão os contos, os poemas, as fábulas, etc.; e assim por diante nos outros tipos de texto.
Nos textos reconhecemos e trabalhamos as "funções e estruturas" específicas de cada um, tanto para a leitura como para a escrita, pode-se fazer um paralelo com as mesmas intenções das esferas de atividades e gêneros do discurso estudado neste módulo.
Nas aulas se faz a reescrita dos textos produzidos pelos alunos, para que eles reflitam e utilizem os recursos necessários para a produção de textos bem escritos, nos seus vários gêneros.
Também, na leitura dos diversos gêneros de textos, os alunos vão estabelecendo sentidos a partir das marcas próprias de cada texto e de acordo com a sua experiência de leitura e visão de mundo.
POSTADO POR: SIMARA.













SINTESE - CAPACIDADES DE ESCRITA DAS PROPOSTAS A E B.

As atividades sugeridas na proposta A não oferece nada ao aluno, apenas pede-se que escrevam, que façam um resumo das informações contidas no texto.
Já as atividades da proposta B desenvolvem capacidades escritoras necessárias para a produção de textos; fornecem subsídios para que os alunos escrevam, enfim criam condições de produção.
Envolve vários gêneros de textos - intertextualidade - permitindo que um texto derive seus significados de outros, remete a outros textos no passado e apontam para outros no futuro.
O conteúdo temático é trabalhado de forma que a mensagem seja transmitida, conduzindo à estrutura formal propriamente dita, com estilo que leva em conta as questões individuais de seleção e opção de vocabulário, estruturas frasais, preferências gramaticais, ortograficas, finalidade, leitores, coesão, coerência enfim a todo o contexto de produção de textos.
Esta proposta leva a ser capaz de identificar os pontos mais relevantes de um tema, organizar notas sobre esse tema, fazer roteiros, resumos índices e esquemas.
A partir de trechos extraídos de fontes diferentes, o aluno sabe compor um novo texto coerente, são as diferentes vozes, as várias opiniões. Em resumo, transforma a linguagem em instrumento de aprendizagem que lhe dê acesso e meios de usar as informações contidas nos textos.
Por fim, através do seminário direciona-se o foco para a próxima atividade, onde aluno e professor reconhecem o caminho que irão seguir.

MILAGRE BRASILEIRO - PROPOSTA DE LEITURA.

Após discussão com Vera, Vani, Regiane, Cristina e Simara, concluí que a proposta A pretende apenas checar a compreensão do texto, através da localização de informações explícitas e com atividades que se atêm somente às informações contidas nele.
A proposta B constrói o pensamento do aluno, considerando diferentes elementos que visam levar à compreensão do texto, da época, dos fatos antes e depois, entendendo a situação do Brasil hoje, com contexto de produção.
Esta proposta é a mais adequada a política de leitura e escrita da escola.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

ATIVIDADE DE LEITURA - PROPOSTA B.

1- Localizar informação explicíta no texto.
2- Inferir uma informação implicíta no texto.
3- Inferir, a partir de elementos presentes no texto, o posicionamento do autor.
4- Reconhecer o efeito do sentido decorrente de determinadas escolhas lexicais.
5- Estabelecer relações entre informações presentes no texto.
7- Estabelecer relação de causa e conseqüência entre os episódios narrados.
8- Estabalecer relação entre este texto e outros, explorando a intertextualidade.
9- Estabelecer relações entre as informações contidas no texto e o contexto histórico geral, tanto no passado quanto no presente.
10- Posicionar-se sobre fatos narrados, a partir de elementos presentes no texto.

ATIVIDADE DE LEITURA - PROPOSTA A.

1- Localizar informação explícita no texto.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Tema: Gêneros, objetivos e capacidades envolvidos na comprrensão e produção de textos.

Item 1: Para que os alunos pudessem responder corretamente a questão do ENEM/2007, eles deveriam ter conhecimentos do tipo de texto em questão, bem como, ter passado por experiências de atividades como esta em sala de aula. Eles deveriam ter desenvolvido também certas habilidades de "leitura e escrita" como: Identificar a finalidade do texto de acordo com seu gênero; localizar informações explícitas e implícitas no texto.

Item 2: A minha área de conhecimento é Matemática, Ciências. Dentro destas áreas, bem como, em minhas aula, circulam os seguintes gêneros, com seus respectivos tipos textuais:1. Gênero Informativo Científico ( Relato de experiências, Relatos Históricos, Mapas, gráficos, tabelas); 2. Gênero Informativo Jornalístico (Notícia, reportagens, dicionário); 3. Gênero Argumentativo (Opinião, dissertação); 4. Gênero Intrucional (Orientações didáticas, Regras de jogos); 5. Gênero Epistolar ( Conta de luz, água, telefone).
Os alunos apresentam dificuldades em ler e interpretar vários tipos de textos. Exemplo: problemas de matemática e textos científicos.
Eles apresentam muita dificuldade em dissertar, fazer resumos e dar opiniões.
A hipótese que tenho sobre as dificuldades dos alunos em leitura e produção de textos, é que essas habilidades não estão sendo trabalhadas de forma eficaz pelos professores e, que os objetivos das atividades propostas em sala de aula, nem sempre são claro aos alunos.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

O texto é uma forma de organização e transmissão de idéias, conceitos e informações de modo geral. Eles podem representar diferentes gêneros e formas. São exemplos de formas textuais: uma escultura, um quadro, um símbolo, um sinal de trânsito, uma foto, um filme, uma novela de televisão , uma tabela, um gráfico, uma palestra. , etc.

A compreensão de um texto depende de informações prévias como: o seu autor, o assunto época em que foi produzido, os objetivos, conhecimentos de outros textos, etc. Ex: para apreciar uma obra de arte é preciso ter conhecimentos prévios sobre o autor, a técnica que ele utiliza, o que ele procura retratar em sua obra. Outro exemplo: algumas minisséries da globo tretratam fatos históricos, portanto o espectador que tem conhecimentos prévios de tais fatos compreenderá melhor a obra.